(Ricochetes de pensamentos de quem não tem nada mais sério para o momento.)
O ser humano deveria viver 200 anos; nos primeiros 70 anos viveríamos por conta dos pais; dos 70 aos 130 trabalharíamos muito e todos, sem exceção, ganhariam muito dinheiro; dos 130 até completarmos os 200 viveríamos para gastar o que ganhamos e manter o único descendente, pois somente um filho ou filha (a escolher) seria permitido; não haveria doenças, por conseqüência nem hospitais, médicos e remédios; não haveria miseráveis; não haveria ladrões, nem políticos, nem polícia.
A morte seria sem dor e com data marcada para o mesmo dia, mês e hora do nascimento.
terça-feira, fevereiro 24, 2009
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
OBAMA-LÁ; LULA-AQUI!


Vi no telejornal o senhor Obama chegando para um discurso; ele subiu a escadinha de acesso ao palco, onde faria seu pronunciamento, de dois- em -dois degraus como um atleta olímpico! Hilário!
É questão de estilo!
Seu antecessor, o ex-presidente George W. Bush, se movia como um pistoleiro de “western”, pois os braços estavam sempre separados do corpo, mão colada na altura dos coldres (talvez por causa da guerra no Iraque), passos firmes, olhar reto e fulminante; Obama faz um tipo jovial, atlético e com muita disposição para o trabalho e frases emblemáticas cuidadosamente estudadas.
Certamente que presidentes devem seguir as orientações das equipes de profissionais que cuidam da postura, entonação de voz, dicção, olhares, sorrisos e tudo mais. Mas, no caso dos presidentes estadunidenses é engraçado demais!
Bem, não é um privilégio deles porque nós temos o nosso sempre lembrado presidente Collor e suas investidas atléticas, aéreas e políticas!
Se tudo isso é verdadeiro posso pensar que Obama recebe orientações do pessoal de Hollywood.
Não estou querendo concluir que eles estão errados; muito menos que estão certos, pois o nosso descolado presidente Lula não tem nada de atlético, não sobe de dois-em-dois degruas - entre outras coisas que ele faz e não faz e que não tem a menor importância citar agora - mas, no entanto, provoca o maior frenesi entre seus exigentes quase 80% de eleitores-companheiros!
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
INEBRIADO

Por causa da troca de horário acordei muito cedo: 4:45.
Olhando para as nuvens esperei pelos primeiros raios. Lembrei-me de muitas coisas; muitas madrugadas amanhecidas à beira-mar, curando a ressaca depois de algumas serenatas na velha Cidreira, escambiadas na forma de: “eu toco e canto e tu me serves mais um trago”.
Assim, a madrugada se ia, o sol nascia, eu mandava um Engov, um Sonrizal e depois de três ou quatro horas de sono eu já estava pronto para mais uma pelada sob o sol do meio-dia; depois do almoço uma soneca, mais tarde o chimarrão e a conversa fora com os amigos. Quando a noite se fazia, o encontro era nos bares para rodas-de-violão e tudo novamente acontecia até que a madrugada terminasse quando o próximo sol se apresentasse.
Pois hoje eu vi o sol nascer de forma inédita! Foi pela internet através de uma câmera instalada à beira-mar por uma dessas emissoras de televisão.
Com a “tela cheia”, eu pude ver o mar calmo, a areia úmida, os raios de sol brotando do mar, um e outro pássaro caçando moluscos e algumas pessoas que iam e vinham.
Senti o cheiro da areia molhada! Senti o vento trazendo o ar úmido!
Senti-me embriagado por tantas boas lembranças!
terça-feira, janeiro 06, 2009
LER É MELHOR QUE VER

Outro exemplo é o caso do confesso apaixonado empresário que não envelheceu fato que constatei quando, anos mais tarde, então ele casado com Maysa, desfila sem um fio de cabelo branco ou rugas.
Maysa, por sua vez, ainda quando menina é acarinhada por sua mãe que também não muda fisionomia.
A cena mais deplorável é quando Maysa e seu marido estão no carro em viagem; ela fuma um dos “trocentos “ cigarros que permanece com a cinza intacta; os cabelos não estão desgrenhados – apesar do suposto vento - e nenhum som de buzinas e motores de carros é ouvido durante o trajeto.
Ah, sim! O carro tinha ar condicionado!
Por isso ler ainda é melhor que ver!
Nossa imaginação não nos trai e é rica em detalhes, cores, formas e tem noção de tempo passado, presente e futuro e o mais importante: nosso cérebro não se vale de exagerados retoques de “photoshop”.
sexta-feira, outubro 17, 2008
AS NOVAS ADMINISTRAÇÕES

Acompanhei, embora que distante e sem muita motivação, debates e propagandas políticas; estas, então, ridículas tanto pela obrigatoriedade do cedimento de espaços na mídia como pela falta de conteúdo e qualidade de alguns – quase todos - candidatos despreparados e demagogos.
Com a classe política desmoralizada por conta de repetidos casos de corrupção e deslizes éticos, candidatos se esforçaram – e ainda se esforçam - tentando convencer eleitores prometendo coisas impossíveis. E, mesmo sabendo da falta de dinheiro que irão enfrentar, seguem insistentes por baixo de camisas suadas e mangas arregaçadas.
Eleitores um pouco mais atentos conseguem perceber nos sorrisos e afagos a falsidade e o interesse sub-reptício; para os candidatos somos um mundo de possibilidades; somos um rebanho acuado que, por causa do medo manipulado, da segurança esquecida, da pobreza histórica e da miséria de muitos estamos na mira do mais astuto e persuasivo.
O eleitor crê! Espera, acredita e aposta. Os que estão mais próximos do candidato sentem-se resolvidos, arrumados e orgulhosos; mais ou menos como uma-mão-lava-a-outra.
Seria como quem crê no paraíso; compra um cantinho no céu laborando por diárias, refeições e camisetas. De positivo é o trabalho farto e disponível para quem quer em épocas de eleições. Tudo bem! Depois cessará e a realidade baterá à porta.
E é neste comportamento de troca de interesses frágeis - na verdade angustiantes para ambos os lados - que me apego.
Assim é a política, assim somos nós - os eleitores - e assim são os políticos.
Não vejo como os novos administradores cumprirão promessas.
A única certeza que tenho é a falta de verdadeiros líderes políticos corajosos e desprendidos de interesses pessoais independentemente de siglas e ideologias.
terça-feira, outubro 07, 2008
NOVO HAMBURGO - PORTO ALEGRE - NOVO HAMBURGO - BR116

Quem se aventurar por esta superada via deverá estar preparado como se fosse subir num ringue de vale-tudo.
Por questões de trabalho tenho que me submeter às regras impostas por motoristas raivosos, vingativos, atrasados e que usam o celular enquanto pilotam veículos de passeio, caminhões, ônibus, kombis e até motocicletas, como eu mesmo já presenciei.
A inexistência de sinalização adequada só perde em quantidade - e qualidade - para a falta de fiscalização, totalmente inexistente, por parte do polícia rodoviária federal.
Placas orientando motoristas de caminhões para que circulem na pista da direita foram recentemente instaladas ao longo do trecho, mas parece que os caminhoneiros não aprovaram, porque permanecem circulando pela esquerda demonstrando falta de educação. Eles não cumprem as leis básicas de trânsito e desafiam autoridades que preferem enfiar a cabeça no buraco e deixar por isso mesmo.
Que a rodovia está superada, não há dúvida.
Porém, ações inteligentes no sentido de organizar o trânsito – eu disse: inteligentes – estão longe de acontecer. Afinal, pensar, para alguns técnicos – deve doer!
A BR116 é um caso de pesquisa científica.
Ali transitamos nós, brasileiros, que não gostamos de leis, porque temos que cumpri-las; de impostos, porque temos que pagá-los e não nos dão retorno social, político e individual.
De polícia, porque não é eficiente; de caminhões em excesso transitando em alta velocidade quando produtos e serviços deveriam ser distribuídos e prestados de formas mais adequadas e diligentes.
Nós, brasileiros, aceitamos regras impostas pela impunidade, tanto que elegemos políticos corruptos que olham para o próprio umbigo e, quando têm alguma qualidade, são engolidos pelos interesses maiores – eu disse maiores? – da confraria político-partidária.
Pelo menos hoje eu consegui voltar para casa somente com o prejuízo moral, pois contrariando as regras eu tentei – que me desculpem os motoristas das carretas – manter a velocidade máxima de 80 km.
Coitadinha da minha mãe!
Pois é! Agora me dou conta!
Lembrei-me de uma notícia na internet sobre um engenheiro português que, para se defender da multa que levaria ao ser parado numa rodovia por excesso de velocidade, argumentou com o policial dizendo que a placa não informava se era por hora, metro, segundo, ou por dia!
Por questões de trabalho tenho que me submeter às regras impostas por motoristas raivosos, vingativos, atrasados e que usam o celular enquanto pilotam veículos de passeio, caminhões, ônibus, kombis e até motocicletas, como eu mesmo já presenciei.
A inexistência de sinalização adequada só perde em quantidade - e qualidade - para a falta de fiscalização, totalmente inexistente, por parte do polícia rodoviária federal.
Placas orientando motoristas de caminhões para que circulem na pista da direita foram recentemente instaladas ao longo do trecho, mas parece que os caminhoneiros não aprovaram, porque permanecem circulando pela esquerda demonstrando falta de educação. Eles não cumprem as leis básicas de trânsito e desafiam autoridades que preferem enfiar a cabeça no buraco e deixar por isso mesmo.
Que a rodovia está superada, não há dúvida.
Porém, ações inteligentes no sentido de organizar o trânsito – eu disse: inteligentes – estão longe de acontecer. Afinal, pensar, para alguns técnicos – deve doer!
A BR116 é um caso de pesquisa científica.
Ali transitamos nós, brasileiros, que não gostamos de leis, porque temos que cumpri-las; de impostos, porque temos que pagá-los e não nos dão retorno social, político e individual.
De polícia, porque não é eficiente; de caminhões em excesso transitando em alta velocidade quando produtos e serviços deveriam ser distribuídos e prestados de formas mais adequadas e diligentes.
Nós, brasileiros, aceitamos regras impostas pela impunidade, tanto que elegemos políticos corruptos que olham para o próprio umbigo e, quando têm alguma qualidade, são engolidos pelos interesses maiores – eu disse maiores? – da confraria político-partidária.
Pelo menos hoje eu consegui voltar para casa somente com o prejuízo moral, pois contrariando as regras eu tentei – que me desculpem os motoristas das carretas – manter a velocidade máxima de 80 km.
Coitadinha da minha mãe!
Pois é! Agora me dou conta!
Lembrei-me de uma notícia na internet sobre um engenheiro português que, para se defender da multa que levaria ao ser parado numa rodovia por excesso de velocidade, argumentou com o policial dizendo que a placa não informava se era por hora, metro, segundo, ou por dia!
E nós nos achando espertos dentro de nossos carrinhos!
quinta-feira, outubro 02, 2008
A PRIVACIDADE JÁ ERA...

Pois, na verdade, a tecnologia que invadirá nossas vidas, de certa forma, já é uma realidade.
Um amigo contou que estava na suíte máster de um motel transando com sua mulher e pensou estar tendo seu desempenho sexual avaliado através de um pequeno aparelho instalado junto ao teto, que ele viu, no momento de uma das peripécias.
Trepando, mas numa das cadeiras do quarto, ele arrancou aquilo constatando ser uma microcâmera. Indignado, ele invadiu a sala da administração e encheu a atendente com os piores impropérios, além de derrubar a bandeja com as xícaras e a garrafa térmica que se se espatifou no chão, manchando o carpete cor caramelo que cobria a sala. A câmera de segurança testemunhou tudo!
Depois da confusão, ao sair, ainda ofendeu o porteiro do motel fazendo aquele característico sinal com o dedo médio, tudo sob a mira da câmera do circuito interno e externo de segurança daquele estabelecimento.
Dois dias após ele foi à delegacia de polícia, pois fora intimado por um escrivão a prestar esclarecimentos por conta da balbúrdia e a desordem provocada no motel.
Depois das formalidades o delegado informou que o depoimento estava sendo filmado e que serviria como prova, caso meu amigo fosse levado ao juiz.
Sorte foi que seu advogado conseguiu gravar as imagens dentro da sala do delegado. Enquanto ocorria a sessão de perguntas e respostas o advogado habilidoso disfarçou que conversava ao telefone celular, quando na verdade filmava tudo.
Ninguém sabe como, mas as imagens da chegada do meu amigo àquela delegacia foram parar na televisão. ( É que ele é um cara conhecido; joga futebol num grande clube e assim temeu perder os polpudos reais que recebe pelo direito de imagem que o patrocinador detém. Ele desconfia que esteja sendo seguido por algum paparazzo.)
A diferença com relação à notícia que li na internet é que os japinhas possibilitarão a invasão total de nossa privacidade. Seremos vistos no quarto, na cozinha, pelados, vestidos e em outras situações mais indiscretas ainda.
E, vice-versa, cada um de nós poderá bisbilhotar através das paredes...
Sinal dos tempos!
sábado, setembro 27, 2008
Sugestão Política
I - DAS OBRIGAÇÕES DOS POLÍTICOS ELEITOS - DEMISSÃO
Art. 1º - o candidato eleito deverá realizar todas as promessas feitas durante a campanha conforme os compromissos assumidos publicamente e de acordo com o cronograma por ele apresentado.
$ 1º - Vencida a data da realização da promessa qualquer cidadão poderá requerer a demissão imediata do safado.
sábado, agosto 02, 2008
ENFADADO
Não é a falta de assunto que me atormenta.
É o exagero de informações que são jogadas para comprar a audiência e vender espaços.
Mortes, corrupção, crianças assassinadas, seqüestros, estupros e agora políticos que prometem o paraíso...
Zangadiço e rabugento me vejo diante de tanta notícia repetida, repetida e igual...
Não há critério; não há qualidade; não há ética; não há limites...
É um bostal!
É o exagero de informações que são jogadas para comprar a audiência e vender espaços.
Mortes, corrupção, crianças assassinadas, seqüestros, estupros e agora políticos que prometem o paraíso...
Zangadiço e rabugento me vejo diante de tanta notícia repetida, repetida e igual...
Não há critério; não há qualidade; não há ética; não há limites...
É um bostal!
sábado, julho 05, 2008
BEBER PODE!

Na minha desimportante opinião acho que o limite definido como “zero” não foi bem avaliado; talvez até meio-burro!
Porém, a lei diz aquilo que já dizia antes; a alteração foi o limite que diminuiu e, ao mesmo tempo, as abordagens que aumentaram.
Então, beber pode; não pode dirigir se beber.
Quando a lei que proibiu o fumo em lugares fechados foi editada as reclamações surgiram de todos os lados. Pois o número de fumantes não diminui; o câncer de pulmão também não e hoje convivemos pacificamente com quem fuma e carrega seus problemas respiratórios.
Assim, o número de pessoas que bebem da mesma forma não irá diminuir. Teremos que nos adequar à nova situação usando motoristas, taxis, amigos que não bebem ao volante, etc.
É uma questão de educação e de saber qual o próprio limite.
Penso que está acontecendo certo exagero em tudo isso.
Logo, logo, a lei deverá sofrer correções.
No caso do limite zero este certamente será aumentado e, depois que as empresas que fabricam e vendem o temido bafômetro enriquecerem, depois que a fiscalização voltar ao padrão que todos nós conhecemos e a mídia se dedicar a CPI-DO-PRÓXIMO-ESCÂNDALO - deixando de lado os crimes de estupro e seqüestros, entre outros - tudo voltará à normalidade brazuca.
Ocorre que os marginais soltos pelas ruas aterrorizam os que bebem ao dirigir, os que bebem sem dirigir, os que não bebem, não fumam e que quase não podem mais sair de casa.
Os marginais não são abordados e continuam soltos; os que bebem um copo de cerveja são submetidos às abordagens policiais e presos.
Ou será que depois dessa lei todos somos criminosos?
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