sábado, abril 23, 2011

EXAGERO? LIVRO? AUTOR?

Não vivemos sem a televisão e eles sabem disso. Nosso ócio virou um grande negócio sem ética e respeito; cérebros são compulsoriamente transformados em grãos de lentilha, enquanto que hoje, sem nenhuma referência, as televisões "esqueceram" de divulgar ou dedicar alguns minutos nas programações ao DIA INTERNACIONAL DO LIVRO e do DIREITO de AUTOR.









sábado, abril 16, 2011

O SOBRADO

O sobrado de esquina nunca foi sua casa; ali não morou.
No quintal, árvores de cinqüenta anos e arbustos esquecidos, guardam histórias de família, de domingos, de crianças, de noites de verão, de brincadeiras, de tristezas e alegrias.
Sentiu-se como se fizesse parte daquela história.
Pensou nas paredes que já foram brancas e nas venezianas das janelas que talvez tivessem sido pintadas com verde.
Agora descoloridas pelo tempo rodam um filme em preto e branco, cinza, como o vazio que corrói seu peito.
Mas, por quê? Ali não foi sua casa; ali não morou.

quarta-feira, abril 06, 2011

POUPANÇA


A economia aquecida por conta do novo poder de gasto dado ao povo brasileiro, que não tinha como comprar quase nada - segundo alguns interessados na defesa dessa tese -, incentivou a gastança desmedida.
O dinheiro apareceu e proporcionou poder, poder de compra. E só!
Por trás, acontece que o dinheiro tão-somente circula; não pára; não cresce.
O dinheiro entra, o povo fica feliz, perde o senso crítico e, no outro dia, a moeda de ontem vai para a conta de grandes redes de lojas de móveis e eletrodomésticos, revendas de veículos zero, agências de turismo, companhias de aviação e volta para a conta de onde saiu, na forma de polpudos impostos que serão mal gerenciados, porque
assim deve ser a economia (?).
Mercado aquecido e o com o povo endividado, resta dar destino a última parte do dinheiro que ainda sobrou; o fim do dinheiro que ontem saciou "desejosos reprimidos do povo dantes esquecido e discriminado", agora dá a sensação superficial e inconsciente de estar enriquecido, pois alcançou degrau acima nas estatísticas de classes.
Quis dizer: a última parte do dinheiro é destinada aos bancos, pois os juros não podem esperar.
De modo particular eu desejo que o gasto incontrolado e o consumo desenfreado acabem logo.
Assim, seremos conduzidos a um choque cultural, de costumes e chamados à razão, quando então, o dinheiro será destinado à poupança, educação, saúde e segurança, empilhando pensamentos honestos e éticos que acabarão por sanear a vida do brasileiro e a cabeça de quem tem o poder de formar opinião.
Falta poupança no Brasil! Poupança cultural, moral e de costumes!