domingo, março 20, 2011

DEPRESSÃO



DEPRESSÃO

Quando tenho um bom romance é sempre assim, angustio-me com o fim.
Nada diferente agora que me aproximo da última página de uma das obras mais envolventes que já tive em mãos.
Falo de “HAVAÍ”, título traduzido do original norte-americano “HAWAII”, escrito por James A. Michener . O livro foi lançado no Brasil pela Record em 1983. Muito bem traduzido, aliás, aqui a única falha: esqueceram de dar crédito ao tradutor ou tradutora.
Nas quase mil páginas estão as mais belas imagens que já li!
É releitura! Já havia tido a experiência da leitura há tempo. Não resisti e saí em busca até que encontrei um volume num sebo, manhã de Domingo, no brique da Redenção.
Com o livro anterior eu cometi aquele erro fatal: emprestei e nunca mais foi devolvido.
É boa leitura garantida e, no meu caso, é “depressão de fim de livro”.

sábado, março 12, 2011

JERÔNIMO JARDIM

O escritor, compositor e músico Jerônimo Jardim prepara o lançamento da novela "SERAFIM DE SERAFIM".
No seu blog - http://jeronimojardim.zip.net/ - ele publicou o texto abaixo:

03/03/2011 
SERAFIM DE SERAFIM
Dentro de dois ou três meses publicarei em livro pela Editora Alcance a novela SERAFIM DE SERAFIM. Entendi oportuno postar, aqui no blogue, um texto sobre a novela escrito, a meu pedido, pelo também blogueiro e meu amigo GEORGE ARRIENTI.
 "Li “Serafim” quando Jerônimo publicou no seu blog em meados de 2007. Foram pequenas doses nem sempre diárias.
Agora, recebo do autor o original que será publicado em 2011. Que privilégio!
Falar das qualidades do texto, da novela que me envolveu, das idéias e conceitos que encontrei habilidosamente “soltos” nas entrelinhas, das vaias – experiência pessoal do Jerônimo – que ele conseguiu brilhantemente encaixar na narrativa, dos personagens tão reais como se eu os tivesse conhecido, é lugar-comum.
Porém, não posso deixar de destacar um aspecto que me agrada muito nos textos que leio e que estão presentes na novela “Serafim de Serafim”: Jerônimo não tem limites quanto à descrição dos detalhes das cenas e dos personagens; a riqueza é tanta que os cenários vão se formando e provocando o imaginário do leitor de maneira incomum.
Explorando muito bem o estilo real mágico, Jerônimo Jardim apresenta-se, mais uma vez, assim como já aconteceu em “In extremis”, como autor de textos envolventes e de muita qualidade." (GEORGE ARRIENTI).


http://blog.i.uol.com.br/mdl/4dot_s7.gif
 Escrito por Jerônimo Jardim às 15h23


domingo, março 06, 2011

RASGUEI MEUS BLUES


RASGUEI MEUS BLUES SEM PIEDADE
JÁ NÃO SINTO A MESMA PAIXÃO
TENHO FALTA DE CUMPLICIDADE
OS ACORDES SÃO FALSOS, ENTÃO
A HISTÓRIA FICOU MAL CONTADA
SEM LETRA, SEM RIMA E SEM CHÃO

RASGUEI MEUS BLUES SEM PIEDADE
APAGUEI AS LETRAS, ENFIM
JOGUEI DISCOS E FOTOS NO LIXO
ILUSÕES DE UM TOLO APRENDIZ
VOU FECHAR A PORTA DO TEMPO
MAS, O BLUES FICA DENTRO DE MIM

George Arrienti   
Link para ouvir o áudio: http://soundcloud.com/georgearrienti/rasguei-meus-blues-em-arkansas/s-tmhre