domingo, fevereiro 21, 2010

SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL


Vale conferir artigo publicado em um jornal de Novo Hamburgo, escrito pelo professor Eugenio Hackbart, sob o título “DESMASCARADOS”, onde ele aborda as fraudes  que estão espalhadas pelo mundo provocadas pelo oportunismo.
Como concordo com as explicações claras e científicas do professor sugiro que leiam sobre o assunto que ele vem defendendo há bastante tempo.
Infelizmente o Grupo Sinos, ao contrário de outros veículos de comunicação como a Zero Hora, Correio do Povo e várias empresas do centro do país e do mundo, somente permite acesso às matérias através da internet, mediante cadastro e um absurdo pagamento mensal que, até algum tempo atrás, era gratuito aos assinantes, como eu, do provedor de acesso daquela empresa.
Assim, sugiro que entrem em contato com a METSUL ( http://www.metsul.com/blog/ ) e solicitem diretamente ao professor Eugênio Hackbart o envio, via email, do citado artigo.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

CARIOQUÊS


Republico crônica que  ixcrevi  por conta daquilo que ouvi  nessix  diaix  de carnaval durante  entrevistaix concedidaix  àix  televisõex  brasileiraix  por  alguinx  participantx  do  segundo  maió  evento de manifeixtação  cultural do Brasil.

Aqui vai:

CARIOQUÊS OU PORTUGUÊS

“O Português nosso de cada dia” é o título do texto escrito por Martinho da Vila editado no Jornal do Brasil em 27/9/07.

Lá pelas tantas ele diz acreditar que “todos gostam do jeito carioca de falar, quando não exageramos nas gírias”, e mais adiante ele defende uma tese afirmando acreditar que “chegará o dia em que todos falarão como nós”, referindo-se ao modo carioca de se expressar.

O sambista menospreza e despreza os sotaques regionais brasileiros ao considerar que, o “carioquês”, deverá ser o jeito brasileiro de falar.
Mas ele não está só, porque nas novelas, dublagens e narrativas que ouvimos na televisão, nada é feito para que os locutores, artistas e apresentadores falem da forma correta, ou seja, se expressem falando o Português.

Seria muito estranho ouvir, por exemplo, um apresentador de telejornal, que tivesse nascido em Bossoroca, no Rio Grande do Sul, noticiando a derrota do Flamengo, ou um locutor oriundo de Banabuiú, interior do Ceará, apresentando o Globo Repórter.
Da mesma forma soa curioso ouvir – para quem reside no interior do Amapá – Martinho da Vila concedendo entrevista ao Faustão, onde “s” vira “x”, “mais” é “mai” e “bons” é “boinx”.

Nos sotaques estão escondidas as raízes culturais de cada povo. Sem muito esforço podemos identificar qual a influência que os portugueses, holandeses, italianos ou uruguaios, exerceram no nosso povo.

Mas no fundo eu tenho que concordar com o sambista, porque pela quantidade de “carioquês” que nos empurram ouvido- a -baixo, corremos sério risco de adotar aquela chiadeira como o som da integração brasileira.


sábado, fevereiro 06, 2010

MELANCOLIA


...Naquela manhã Lawrence Dumont sentiu-se entristecido; a chuva e o vento frio levaram-no ao desconforto de espírito.

Quando esses momentos aconteciam seu comportamento se alternava entre a vontade de nada fazer e o desejo de se lamentar, de se culpar e de se cobrar por tudo e por nada.
Por vezes o coração batia descompassado.
Aproximando-se da janela olhou até onde a visão podia atingir. Ali permaneceu estático, quase sem piscar.
Por um instante viu-se às margens do English Channel, em Brighton, a esperar pelo pai que fora pescar. Então avistou com dificuldade o barco pesqueiro singrando as fortes ondas e, na proa, seu pai acenava com o lenço branco na mão direita erguida; não conseguia ouvir o que o homem falava por causa do vento que soprava, mas certamente demonstrava estar feliz.
A imagem que Lawrence formara era extremamente mística; não havia claridade, mas também não era noite e uma luz azulada muito intensa emoldurava aquele cenário misterioso como a aurora boreal...

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

MOTEL 36


Motel 36   
Letra e música: Uncle George

Pra curar a dor
eu canto o blues que fiz pra você
Pra curar a dor
que você deixou quando o sol nasceu

Naquele quarto do Motel 36
a porta abriu, você entrou
Toda de branco e olhos cheios de luz
beijou meu rosto e se entregou