A fumaça das folhas e galhos queimando bem ali na frente, no jardim da casa, levou-a ao devaneio.
Sempre assim: a fumaça e logo o olhar na direção do lusco-fusco procurando ver o campanário da igreja, que da varanda ela tentava entre as copas das casuarinas embaladas pelo vento.
Se primavera, a quimera se apresentaria mais intensa; se final de tarde, a fumaça se misturaria com lembranças e pitadas de nostalgia e logo, viriam as lágrimas... Boas lágrimas!
Até que escurecia.
Permaneceria ali, pensativa, até que fosse buscada, um pouco antes da hora do jantar.
Sempre assim!
O toque delicado da irmã, no ombro dela, junto com a troca carinhosa de olhares, era o sinal que dava fim à melancolia. Logo o sacolejar da cadeira de rodas, seu esteio desde oito anos atrás, lembraria, hoje sem mágoas, que era dependente. Nem tanto assim, sentenciava!
Sem desgostos ela seguia conduzida até a sala de jantar.
Das lembranças, só as mais belas ficaram; as más a fumaça já levara, há muito, com o vento.
Sempre assim: a fumaça e logo o olhar na direção do lusco-fusco procurando ver o campanário da igreja, que da varanda ela tentava entre as copas das casuarinas embaladas pelo vento.
Se primavera, a quimera se apresentaria mais intensa; se final de tarde, a fumaça se misturaria com lembranças e pitadas de nostalgia e logo, viriam as lágrimas... Boas lágrimas!
Até que escurecia.
Permaneceria ali, pensativa, até que fosse buscada, um pouco antes da hora do jantar.
Sempre assim!
O toque delicado da irmã, no ombro dela, junto com a troca carinhosa de olhares, era o sinal que dava fim à melancolia. Logo o sacolejar da cadeira de rodas, seu esteio desde oito anos atrás, lembraria, hoje sem mágoas, que era dependente. Nem tanto assim, sentenciava!
Sem desgostos ela seguia conduzida até a sala de jantar.
Das lembranças, só as mais belas ficaram; as más a fumaça já levara, há muito, com o vento.