Como é difícil a prática do autoconhecimento. Quanto mais
procuramos nos entender mais longe ficamos de nós mesmos.
A relatividade, a comparação com os outros humanos, surge,
às vezes, como um fantasma que nos martiriza e nos ataca e, em outras, como um
ídolo, um guru que nos diz como fazer e ser.
Na dúvida buscamos respostas nos divãs, nas religiões, nas
drogas e não encontramos.
Somos um personagem que passa a vida a representar vários papéis;
somos mutantes; somos como o camaleão.