terça-feira, fevereiro 16, 2010

CARIOQUÊS


Republico crônica que  ixcrevi  por conta daquilo que ouvi  nessix  diaix  de carnaval durante  entrevistaix concedidaix  àix  televisõex  brasileiraix  por  alguinx  participantx  do  segundo  maió  evento de manifeixtação  cultural do Brasil.

Aqui vai:

CARIOQUÊS OU PORTUGUÊS

“O Português nosso de cada dia” é o título do texto escrito por Martinho da Vila editado no Jornal do Brasil em 27/9/07.

Lá pelas tantas ele diz acreditar que “todos gostam do jeito carioca de falar, quando não exageramos nas gírias”, e mais adiante ele defende uma tese afirmando acreditar que “chegará o dia em que todos falarão como nós”, referindo-se ao modo carioca de se expressar.

O sambista menospreza e despreza os sotaques regionais brasileiros ao considerar que, o “carioquês”, deverá ser o jeito brasileiro de falar.
Mas ele não está só, porque nas novelas, dublagens e narrativas que ouvimos na televisão, nada é feito para que os locutores, artistas e apresentadores falem da forma correta, ou seja, se expressem falando o Português.

Seria muito estranho ouvir, por exemplo, um apresentador de telejornal, que tivesse nascido em Bossoroca, no Rio Grande do Sul, noticiando a derrota do Flamengo, ou um locutor oriundo de Banabuiú, interior do Ceará, apresentando o Globo Repórter.
Da mesma forma soa curioso ouvir – para quem reside no interior do Amapá – Martinho da Vila concedendo entrevista ao Faustão, onde “s” vira “x”, “mais” é “mai” e “bons” é “boinx”.

Nos sotaques estão escondidas as raízes culturais de cada povo. Sem muito esforço podemos identificar qual a influência que os portugueses, holandeses, italianos ou uruguaios, exerceram no nosso povo.

Mas no fundo eu tenho que concordar com o sambista, porque pela quantidade de “carioquês” que nos empurram ouvido- a -baixo, corremos sério risco de adotar aquela chiadeira como o som da integração brasileira.


2 comentários:

  1. Eu, pessoalmente, não gosto do jeito carioca de falar! Acho forçado! Não que eu pense que não devam falar assim, ao contrário, penso que cada região tem sua pronúncia e seu vocabulário. Apenas não gosto muito do carioquês!

    Abraços

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  2. Olá, Jeferson.
    Vamux nessa, parceru!

    Abraço.

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