Ao ler aquela pequena parte do texto ele travou e, subitamente, voltou-se à própria razão.
Ali estava escrito: “... o poema permite, então, duas leituras: o desgaste material das coisas com o passar dos anos, e o desgaste psíquico, a perda das ilusões do ser humano com o passar do tempo”.
Leu, releu e leu novamente!
Como nas tardes de divã, o texto fora seu analista; como nas tardes de divã, o texto-analista ajudara-o a desnudar inquietações.
Lembrou do dia - num tempo do seu passado - em que pensou nas rugas e cabelos brancos dos velhos desgastados; hoje, aquela idéia é a realidade que pulsa dentro do próprio peito.
Ilusões? Ainda as tem. Secretas, incontáveis!
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Realmente ele não se encaixa no que propõe o poema a respeito do ser humano: tem idade mas não desgaste psíquico.Ou quem sabe..!
ResponderExcluirShow! parabéns!
Obrigado pela visita, Jeferson.
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