sexta-feira, dezembro 07, 2007

FALA SÉRIO, MEU!

Não são poucas as ocasiões nas quais temos que nos reunir com pessoas a fim de esclarecer coisas que foram mal interpretadas ou que “não era bem aquilo que eu quis dizer, você entendeu mal!”
Interesses, objetivos, princípios, sonhos, desejos são jogados sobre a mesa de discussão e defendidos vorazmente.
Pois quando não somos claros nas nossas argumentações, ficando em cima do muro para não tomarmos esse ou aquele caminho pensando que se formos diretos estaremos ofendendo nosso semelhante, as interpretações ficarão mais restritas ainda, porque adotaremos nossos referenciais pessoais como forma de defender nossas idéias e, absurdamente, passaremos a “julgar” o outro como se possuíssemos tal atribuição.
Então, “o ser prolixo” acaba contribuindo para aumentar a confusão e, confortavelmente, o enfadonho repassa para o próximo a responsabilidade da decisão.
Nós poderemos dizer, por exemplo, que não gostamos de rock! O prolixo dirá que "talvez, se a noite fosse de lua cheia, gostaria de, quem sabe, ouvir um blues, mas que o rock também poderia ser ouvido, já que noites de lua cheia tem quase tudo a ver com um rock... Mas nada contra aqueles que curtem o rock, apesar de gostar muito de blues..."
Fala sério, meu!

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