Luis fazia um
balanço da vida.
Nada lhe faltara até agora.
Relacionou-se e deitou-se com belas mulheres, o dinheiro sempre foi
consequência natural e fruto de seu trabalho, tem dois filhos maravilhosos, tem
seus carros, imóveis e saúde.
" A quem agradecer se nunca pensei em
Deus? Não posso ser hipócrita e querer me ajoelhar e rezar! Não sei rezar!"
O sol começou a aparecer na linha do
horizonte. As cores atingiam matizes maravilhosos e suaves. A brisa da manhã lambia
o rosto de Luis que inspirava todo ar que conseguia.
Tonto de tanto
oxigênio fechou os olhos por segundos e sentiu-se dentro da barriga de sua mãe,
protegido, abrigado, amado, desejado.
"Visitarei minha mãe.
Tem dois meses que não falo com ela. Será que está bem? E a saúde? Sou um
péssimo filho! Talvez esteja precisando de mim!"
Com os olhos fechados sentiu a
claridade do sol nas pálpebras. Abriu-as vagarosamente e lá estava Ele – vigoroso,
intenso, poderoso!
"Obrigado, Sol! Pela vida!"
maravilha de texto, George! Já imaginei este mini-conto no formato HQ !!!!
ResponderExcluirVai no Camaleão dia 09/10?
Abraços!
Obrigado, amigo Jeferson.
ResponderExcluirBom que tenhas gostado e estou curioso para ver o "HQ" com meu mini-conto.
Quanto ao Camaleão estou me programando. É que teremos um feriadão por aqueles dias.
Piolho me convidou para fazer um show de blues, mas ainda não sei se estarei por aqui.
Abraço.
Nas férias, produzirei uns HQs legais, agora o novo emprego tá me tirando todo tempo...
ResponderExcluirSe estiveres por aqui no dia do Camaleão, leva um texto pra ler lá! Às vezes só eu leio...!
Abraço
Obrigado Deus sol!
ResponderExcluirOlá, Veloso. Obrigado pela visita e comentário.
ResponderExcluirLindo texto.. estou te seguindo... beijos
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