As confissões que meu amigo Jerônimo Jardim registrou no seu blog - http://jeronimojardim.zip.net/ - fizeram-me repassar minha história de aprendizagem musical.
Antes tenho que dizer: confesso ter me apropriado do título do texto do Jerônimo. Que ele permita.
Aconteceu que de meu pai herdei o gosto pela música erudita, pelo jazz, blues, canções italianas, alemãs e pelas gravações, sempre em vinis de 78 rotações, de bandas militares.
Por isso aos domingos eu não perdia uma apresentação se quer dos Concertos para a Juventude que aconteciam no teatro da Reitoria da Ufrgs.
Por minha mãe fui apresentado ao samba de raiz quando ela me fazia ouvir Ataulfo Alves, Cartola e Pixinguinha. Ela passava os dias cantarolando canções populares de Agnaldo Rayol, Cauby Peixoto, Peri Ribeiro, Jair Rodrigues, Clara Nunes e Miltinho. Muitos boleros eu tive que ouvir e tocar no violão. Talvez sua principal referência fosse Aracy de Almeida ou ainda Elizeth Cardoso.
Musica para ela era alimento.
Tempo depois minha irmã Marcia colocou na “eletrola” um “compacto” dos Beatles, depois dos Carpenters, Credence, Stones, Joe Jeffrey e então entrei para o mundo do rock e do pop. Ainda ela seria a responsável por me fazer conhecer a bossa nova através das rodas de violão e dos festivais universitários; também por ela conheci a musica coral no dia em que passei no teste aplicado pelo maestro Pablo Komlós conquistando um espaço como barítono do coral da URGS.
Quando me achava abastecido conheci uma musica gaúcha inovadora em sua sonoridade.
O musico que às vezes se apresentava com o violão Ovation nos churrascos de domingo na casa de meus pais era Jerônimo Jardim. As harmonias me encantaram.
E, como fez o meu amigo no seu blog, tenho que confessar: fui discriminativo, pois evitei o rótulo da “musica sertaneja”.
Portanto, receio ter que voltar às minhas confissões mais adiante já que ainda não administro muito bem o rap, os grupos de pagode, funk e alguns outros estilos meramente comerciais que ouvimos por aí.
Tentarei harmonizar os rótulos.
Antes tenho que dizer: confesso ter me apropriado do título do texto do Jerônimo. Que ele permita.
Aconteceu que de meu pai herdei o gosto pela música erudita, pelo jazz, blues, canções italianas, alemãs e pelas gravações, sempre em vinis de 78 rotações, de bandas militares.
Por isso aos domingos eu não perdia uma apresentação se quer dos Concertos para a Juventude que aconteciam no teatro da Reitoria da Ufrgs.
Por minha mãe fui apresentado ao samba de raiz quando ela me fazia ouvir Ataulfo Alves, Cartola e Pixinguinha. Ela passava os dias cantarolando canções populares de Agnaldo Rayol, Cauby Peixoto, Peri Ribeiro, Jair Rodrigues, Clara Nunes e Miltinho. Muitos boleros eu tive que ouvir e tocar no violão. Talvez sua principal referência fosse Aracy de Almeida ou ainda Elizeth Cardoso.
Musica para ela era alimento.
Tempo depois minha irmã Marcia colocou na “eletrola” um “compacto” dos Beatles, depois dos Carpenters, Credence, Stones, Joe Jeffrey e então entrei para o mundo do rock e do pop. Ainda ela seria a responsável por me fazer conhecer a bossa nova através das rodas de violão e dos festivais universitários; também por ela conheci a musica coral no dia em que passei no teste aplicado pelo maestro Pablo Komlós conquistando um espaço como barítono do coral da URGS.
Quando me achava abastecido conheci uma musica gaúcha inovadora em sua sonoridade.
O musico que às vezes se apresentava com o violão Ovation nos churrascos de domingo na casa de meus pais era Jerônimo Jardim. As harmonias me encantaram.
E, como fez o meu amigo no seu blog, tenho que confessar: fui discriminativo, pois evitei o rótulo da “musica sertaneja”.
Portanto, receio ter que voltar às minhas confissões mais adiante já que ainda não administro muito bem o rap, os grupos de pagode, funk e alguns outros estilos meramente comerciais que ouvimos por aí.
Tentarei harmonizar os rótulos.
" Feliz o tempo que passou, passou
ResponderExcluirTempo tão cheio de recordações
Tantas saudade ele deixou, deixou
Trazendo paz aos corações
Que sons mais lindos havia pelo ar
Que alegria de viver
Ah, meu amor, que tristeza me dá
Vendo o dia querendo amanhecer
E ninguém cantar
Mas, meu bem
Deixa estar, tempo vai
Tempo vem
E quando um dia esse tempo voltar
Eu nem quero pensar no que vai ser
Até o sol raiar ".
Mano: que baita saudade de nós e de Baden e Vinicius.
Pois é minha querida irmã,que tempo maravilhosos e rico.
ResponderExcluirAs amizades, os descompromissos, as cancões, a casa cheia e tudo de bom acontecendo.
Beijão.